5 mentiras que te contaram sobre HIV e gravidez
Neste Dezembro Vermelho, desmistificamos alguns mitos comuns relacionados ao HIV
A falta de informação sobre o HIV gera muitas especulações e boatos relacionados, principalmente, à forma de transmissão. Quando uma mulher soropositiva engravida, muitos tabus são levantados em relação à sua saúde e à saúde do bebê.
Muitas dessas especulações, apesar de presentes no imaginário coletivo, são apenas crenças e não condizem com a realidade.
Por isso, separamos 5 mitos para o post de hoje. Vamos ver?
1) Bebês de mães portadoras do HVI sempre nascerão com o vírus
Com o planejamento adequado, a realização de todos os exames do pré-natal e o uso adequado de antirretrovirais durante a gestação, além do acompanhamento médico regular, o risco de transmissão do HIV para o bebê é extremamente baixo.
2) A gestação é um risco para quem tem HIV
A gravidez não apresenta riscos adicionais para a mãe ou para o bebê, desde que a carga viral no sangue da gestante seja indetectável. Para isso, é essencial que ela tome os medicamentos antirretrovirais corretamente e mantenha um nível elevado de CD4, células do sistema imunológico que o HIV ataca.
3) O bebê não precisa de acompanhamento
Após o nascimento, o bebê pode necessita manter o uso de antirretrovirais por um período determinado, dependendo da carga viral e do histórico de tratamento da mãe. Geralmente, o acompanhamento médico se estende até um ano e meio de vida para garantir a saúde da criança e descartar a presença do vírus.
4) Pessoas com HIV podem amamentar
O HIV pode ser transmitido pelo leite materno, por isso a amamentação não é recomendada para pessoas vivendo com o vírus, mesmo que sua carga viral seja indetectável. Em casos assim, o uso de fórmulas infantis é a alternativa indicada para alimentar o bebê com segurança.
5) Gestantes com HIV não podem ter parto vaginal
Gestantes com HIV podem sim ter parto vaginal, desde que a carga viral no sangue esteja indetectável. Esse controle reduz significativamente o risco de transmissão, que também pode ocorrer durante o parto. É essencial que a gestante siga rigorosamente o acompanhamento médico e o tratamento indicado.
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