Além de ser muito importante para o desenvolvimento do bebê, a amamentação também traz benefícios para as mamães. Segundo estudo publicado na revista Cancer Medicine, cada 12 meses de aleitamento materno pode reduzir em 4,3% a possibilidade de desenvolver tumores na mama. E isso é cumulativo! A cada nascimento, o risco reduz 7%.
Mas como a amamentação ajuda a reduzir o risco de câncer de mama?
O que ocorre durante a amamentação é a estabilização do nível de estrogênio no organismo da mulher. Esse hormônio é o que promove o surgimento e/ou crescimento de tumores em pacientes com desenvolvimento de câncer de mama. Além disso, o desenvolvimento de células mamárias, que auxiliam na produção do leite materno, também influencia. Com tudo isso, ocorre a eliminação de várias células que poderiam ter uma mutação e originar o câncer. Essa prática ajuda até mesmo mulheres com histórico de câncer na família.
Além de reduzir o risco de câncer, a amamentação também ajuda a estreitar os laços mãe e filho e, ainda, a prevenir problemas como câncer de ovário, hipertensão, colesterol elevado, diabetes e obesidade.
A prevenção é o melhor remédio
Mesmo com os benefícios da amamentação, é importante que a mulher continue a realizar exames preventivos, como a mamografia, especialmente a partir dos 40 anos, ou antes, se houver histórico familiar da doença. O exame das mamas em consulta médica também é uma ferramenta importante para identificar alterações.
Durante o Outubro Rosa, a mensagem principal é a prevenção e o autocuidado. A amamentação é uma escolha pessoal, mas é importante que as mulheres saibam dos seus benefícios para a saúde a longo prazo.